quinta-feira, 25 de setembro de 2014

o que é a produtividade: do conceito abstracto á canalhice.

Nos últimos tempos tem sido usual referir a produtividade como referencial no mundo do trabalho. Desde a indexação do aumento do salário mínimo á produtividade de um País, á produtividade como factor de despedimento ou pré-reforma.

Mas afinal como se pode definir produtividade? Abstraindo do conceito económico da coisa, falemos da produtividade para o homem médio. A produtividade deverá corresponder á prestação óptima de trabalho por uma pessoa, contudo a subjectividade é algo de inultrapassável pois a visão do trabalhador não coincide, na maioria dos casos com a do empeegador.

Ora a produtividade é um referencial estúpido, pois nao atende aos factores humanos ou sociais, esperando sempre ir além das fronteiras estabelecidas. Produz-se x ora tem de se produzir mais y e assim sucessivamente, adiando ad eternum o alcance da meta produtiva.

Ainda bem que os nossos governantes, supra sumos da matéria, resolveram definir a produtividade, a mesma não é mais que uma cenoura que se coloca na face dos trabalhadores, tendo o empregador a condão de a tornar inalcancável. Há que entender que um País é muito mais que dívidas públicas, números e produção pura e dura, um País é um conjunto de pessoas e não meros autómatos que basta aumentar a carga que ele produz mais. Sejamos mais humanos e humanize-se a política.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Cozinha portuguesa com certeza


Hoje, Passos Coelho deu a conhecer a salsicha educativa, algo que os portugueses desconheciam mas que hoje passaram a poder saborear, especialmente os professores que ainda hoje procuram encontrar colocação, e escolas que anseiam por ter os ditos professores para poder fazer aquilo que fazem melhor, educar a futura geração de portugueses.
Pena que Passos Coelho fique pela salsicha educativa quando podia muito bem falar farinheira jurídica, ou da linguiça económica ou ainda da morcela fiscal, todos belos enchidos que os portugueses têm vindo a enfardar nestes útlimos 3 anos em meio.